As surpresas de uma Noite!!

Noite fria. Calada. Angustiante. Decepcionante. Noite longa. Noite suja. Noite abafada. Escuridão ilimitada, confusão noturna, dúvida cega. Noite esperançosa. Noite de cúmplices. Noite mentirosa. Eu. Breu. Eu e o breu. Breu e eu. Escuridão vazia. Nada. Espera. O mais é silêncio.

SORRIR

"Sorrir para mim pela manhã, será suficiente para alimentar de ânimo todo o meu dia. "

Relax your Mind...

Um dia, não sei exatamente quando, eu finalmente aprendi: todas as pessoas machucam umas às outras, mais cedo ou mais tarde, com ou sem intenção. Palavras tão importante e significativas são cuspidas da boca de qualquer um. E não importa o quanto você tente. Tentar nunca foi sinônimo de conseguir. A decepção será uma eterna companheira... até um dia que eu lhe der um tapa na cara. Será que pode-se decepcionar a decepção?

... que eu nunca me acostume com sua presença!

A Minha Busca ...

A busca de si mesmo é a viagem mais demorada que se pode fazer. E a mais deliciosa também. Que gostoso descobrir coisas em si mesmo, deixar saltar exclamações da boca e sentir-se feliz com cada surpresa... Respirar fundo, mergulhar no interior da sua própria alma, sentir a inspiração lá longe, serena e simples... Viver de forma que o ambiente lhe dê tudo que necessitas, como se o universo conspirasse sempre ao seu favor e todas aqueles desejos profundos estivessem mais próximos do que nunca, à ponto de se realizarem. É a eminência do brilhantismo, são os intantes antecedentes ao clímax, ao êxtase, ao delicioso bem-estar. E tudo sendo sentido muito sutilmente, como se fosse apenas uma tarde na praia, recheada de baraulhos de mar e de passarinhos.
Quando o medo é vencido, não há o que nos impeça de ser feliz.

O CAMINHO...

Caminho do Meio... Sempre há um caminho do meio. Entre o meio e o inteiro, nunca existe fim. É exatamente nessa curva toscamente representada pela matemática em que vivemos. Você parece estar procurando finalmente essa intersecção entra a reta do inteiro e do zero absoluto. O mais curioso é que é exatamente nesse ponto em que moram os questionamentos, as aflições, as alegrias, a dor. Mas é também, nesse exato ponto, onde a vida se faz vida. Simplesmente pelo fato de ser intensa, real e infinita. O mais curioso é que é exatamente nesse ponto em que moram os questionamentos, as aflições, as alegrias, a dor. Mas é também, nesse exato ponto, onde a vida se faz vida. Simplesmente pelo fato de ser intensa, real e infinita.Se amas o caminho que segue, siga esse pontinho que parece tão pequeno até o fim do horizonte. Quem sabe lá, esteja o tão sonhado paraíso. Aquele em que você encontra a si mesmo e percebe que você simplesmente faz parte de tudo ao seu redor.

AMIZADE!!!

"Toda vez que vc ve o caminho torto, tenha certeza que vc está no caminho certo. Se reto fosse, perdida você estaria, uma vez que é a partir dos contornos que recortamos nossa linha reta"

A Incerteza... A Dúvida... As Perguntas e Questionamentos...E aí quando vejo... Já passou...

Pergunto-me como devo viver a minha vida...
Devo aproveitar cada momento como se fosse o último e fazer todas as vontades que aquele segundo me pede? Ou pensar em cada consequência e agir sempre cautelosamente? Será que se eu escolher a 2ª opção não estarei vivendo pela metade? Ou será que é a 1ª que nos deixa sem rumo, dando tropeços e sofrendo arranhões? E será que vale a intensidade da paixão, do momento e da entrega, quando depois vem a rachadura profunda debulhando intensidade na dor? Vale à pena viver momentos de felicidade plena, mesmo entrando em um obscuro labirinto? Temos a opção da escolha, o livre arbítrio. Mas, que merda de livre arbítrio! Às vezes - quase sempre - eu queria que algum ser poderoso viesse além do universo do ser humano e me dissesse: "é assim que se deve seguir". Aaah, que alívio! Na verdade, a liberdade de escolha em vez de me libertar, me congela, me paralisa. Fico na indecião da decisão, no tempo infinito e torturante do "ter que escolher". Entro numa grande contradição, do ir ou não ir, do 'ser ou não ser', do se entregar ou se recolher... Vale à pena se resguardar, ser cautelosa, e nada de emoção ter? Ou será que podemos sim ter intensidade sem entrega total? Se isso pode acontecer, eu não faço a menor idéia de como.
Odeio o meio-termo ....
Pra quê fazer tudo pela metade, sem vontade? Pra quê viver aquela coisa sem intensidade, sem paixão...? Tudo acaba virando um resto, um lixo de alguma coisa o qual junta um monte de baratas nojentas, e só o que te resta nesse resto é jogá-lo fora.
Prefiro viver algo forte e VIVO, mesmo que depois eu seja obrigada a matá-lo me debulhando em lágrimas.
Prefiro entrelaçar minha mão à uma paixão incontrolável, mesmo depois tendo que me contentar somente com a compania das minhas olheiras, pijamas, e mãos vazias.
Adoro o caminho do meio...
É ele que eu tento seguir. Para quem já tem idéias estabelecidas e inquebráveis dentro de sua cabeça, pra que lhe serve o ato de PENSAR?
Não sou computador. Não sou programada, não sou organizada, não tenho pensamentos fixos. Jogo pra lixeira tudo que eu quero jogar, mas aí se eu quiser de volta, resgato o arquivo. Ando pelo caminho do meio porque ele é a minha casa, é nele que eu me encontro. Entendo todas as idéias, filtro todos os ensimentos, compreendo todos os lados. Cada ação tem um porquê, assim como cada pessoa tem uma vivência. Não existe o BEM e o MAU, o ERRADO e o CERTO. O caminho do meio é o balanço entre tudo... É raciocinar e pensar num todo, olhando amplamente a vida. É o oposto da radicalidade, da irracionalidade.
Compreender é um dom do ser humano. Se a gente não usar, quem vai usar por nós?